Cattleya Labiata, é sem dúvidas a espécie mais importante para a orquidofilia mundial. Desde que foi catalogada por John Lindley em 1821, causou sensação na Europa e estimulou a busca por mais espécies exóticas nos trópicos. Conhecida tanto pela beleza de suas flores, bem como por seu perfume singular.
Espécie endêmica do Brasil que ocorre nos brejos nordestinos na caatinga e na Mata Atlântica nordestina (Alagoas, Ceará, Paraíba, Pernambuco e Sergipe) e na região sudeste (Espírito Santo e Rio de Janeiro), embora não haja unanimidade quanto esta ocorrência da espécie no sudeste, pois segundo MENEZES, 2002 as plantas na verdade seriam Cattleya warneri T. Moore. Planta epífita monofoliar com formato oblongo-elíptica.
A flor é comumente róseo-lilás ou róseo-avermelhada, mas encontramos também as variedades amesiana, amoena, atro-purpurea, caerulea, caerulescens, concolor, purpúreo-lineata, semi-alba, alba, rubra, purpúreo-striata, rosada, venosa, labelloide e pelórica. São variações de pétalas e sépalas bem como de labelo.
Cattleya Labiata florescendo sobre um Ipê-Amarelo |
O cultivo dessa espécie necessita luminosidade em torno de 50% e o substrato mais comumente utilizado é a casca de Pinus. Mas também pode ser cultivada em tronco de sábia (Mimosa caesalpiniifolia Benth.), argila expandida, casca de coco. O importante é ter boa drenagem.
Infelizmente esta presente na lista das espécies da flora brasileira ameaçadas de extinção de 2008 do Ministério do Meio Ambiente. Sofre principalmente com a coleta e degradação do seu habitat.
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